sexta-feira, 20 de junho de 2008

A náusea do medo

O medo? Essa palavra ás vezes soa como um repulso da memória, mas o que é esse medo? Nascemos no escuro, sombrio, mas ás vezes tão acolhedor. Quem não se sente seguro deitado na sua cama, com o quarto escuro, pensando e pensando, no que a vida significa. Mas também porque as vezes a vida parece tão perfeita e implacável e quando vc se da conta, se encontra sozinho e parece que tudo evaporou e foi embora e agora se estabelceram limites rígidos e complexos, em que ninguém supera pelo ríspido sentimento de angústia e então as boas lembranças da infâncias vem a mente e toma conta da situação, cobre a nudez do momento e tudo fica bem e a vida parece novamente uma bela história em que você é quem comanda. E não apenas um personagem sendo manuzeado por qualquer artificio feroz, para tudo perder o sentido nvamente.
Encarando a realidade nós ja nascemos educados para o medo, e com o tempo tudo muda, os medos crescem e se modificam. Estamos em uma época tão capitalista e aleijado que qualquer coisa pode significar um fim, palavras indiretas, a vida não tem valor.
Hoje enquanto eu caminhava no horário do meio dia, nas longas ruas cinzentas com um grande movimento de carros, mas poucas pessoas nas ruas, tudo já estava fechado, eu poderia gritar, mas as paredes surdas nao iriam me ajudar, as pessoas~hoje em dia são ignorantes. Todos afirmam que a humanidade teve um grande avanço, mas que avanço é esse? Hitler morreu? Mas o preconceito racial, o preconceito social, o preconceito sexul, o preconvceito humano e todas as formas ainda estão presentes, mais fortes e mais sadios nos dias atuais, apenas estão camuflados numa nuvem platônica que por mais que lutem contra ela sempre permanecerá em cima de nós, correndo o risco de chover ódio e violência e a política rodeia - nos, com falas promessas e gloriosos rios de repressão.
Mas esse medo, esse maldito medo que está presente o tempo intero, em toda a parte, em todo o lugar, dissipido nas palvras, nos gestos, percorrendo as partes brilhosas da rotina domiciliar, apenas trás náuses e estende-se anunciando as cortinas pardas, o céu neutro, o desamor, porque esse medo, apenas nos dá: NÁUSEA!

3 comentários:

Anônimo disse...

guuutenho, não conhecia esse teu lado, fodex! amei *-*
@@:

Anônimo disse...

Como é que você não me avisa que tem um blog?
Tá na minha lista, vou ler TUDO que tu escrever. RÁ. :)
Falar sobre o medo. Clichê, mas nunca deixa de ser intrigante e interessante.

Anônimo disse...

e... "Everything is burning"? (6)