sábado, 14 de março de 2009

Momento oportuno, ao extremo


Tudo se resume, a capítulos
em minha frente, nublada ansiedade.
Neste cumprimento, chamado vida,
ao qual vítimas, se esbarram
ao primeiro sentimento.

Ao extremo, ímpeto e falso
se fosse verdadeiro, tal impulso
saltaria a arrebatar o despeito.
Eu seria livre.

Primeiro alvitre a minha frente
simplesmente absurdo
não creio em nada, relaciono ao vácuo.
Amarrotado, quero um abraço, raciocínio,
infiel, apenas um abraço.

Me contradigo, em mais puro desterro
critico as opressões esperançosas.
Vai ver não precise disso
afinal, pra que esperança?
Sádica ilusão que escapa despedaçada.

Cintilantemente, os meus olhos.
Ultima desilusão, chega!
"Ora, adeus!"
Algum tempo da realidade
de outro tempo.

Passou, a mórbida tristeza do passado
vai, vai embora!
Reminiscências de criança me perseguem
e outra vez, comparação e por fim
conclusão.

Entristecer-me ao orgulho
do que foi
esperando, o que vai vir
esperando, novamente
CHEGA, é hora de se refugiar!

Deveras ser, última desilusão.